Manaus/AM (junho/2011); Rio Branco/AC (agosto/2011); Palmas/TO (abril/2012); Porto Velho/RO (junho/2012); Boa Vista/RR (agosto/2012). Foram estas as capitais percorridas pela Plenária do Fórum de Gestores de Cultura da Região Norte. Agora faltam apenas duas capitais, Macapá/AP e Belém/PA, para que o Cronograma de Reuniões pactuado para os dois primeiros anos de existência seja cumprido.
O Fórum foi instituído em Manaus, sede da primeira reunião, visando à integração e fortalecimento das políticas culturais dos sete estados da Região Norte, por meio da articulação e ampliação de investimentos públicos e privados na área cultural. Volta-se, portanto, à articulação coordenada de gestores de cultura, instituições, redes e parceiros, nacionais e internacionais, em torno de políticas, programas, projetos e ações de interesse comum aos municípios e estados nortistas.
O Fórum é organizado por meio de reuniões rotativas, uma em cada capital,coordenadas por um gestor do estado anfitrião. Os encontros são abertos à participação de gestores culturais do poder público (municipais, estaduais, federais) e da iniciativa privada, desde que tenham representação e atuação nos sete estados. O intuito é evitar desequilíbrio ou mudança de foco (o fortalecimento das políticas culturais da Região Norte).
Para crescer forte e ter assegurada sua continuidade, o Fórum inova em seu formato: estrutura aberta, flexível e adaptável às especificidades da Região, alicerçado na cooperação, na corresponsabilidade dos gestores e na horizontalidade das relações, buscando inspiração no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Rio Branco/AC - CMPC.
Esse desenho, já consensuado no Regimento Interno que será aprovado no próximo encontro, em Macapá ou Belém, busca considerar principalmente as singularidades e especificidades da Região. Entre elas estão os desafios postos pelas dificuldades de deslocamento entre estados e municípios, um dos quesitos que compõem o Custo Amazônico e, talvez o maior deles, o de estabelecer um diálogo permanente, favorável às trocas, às parcerias, a gestão articulada e compartilhada.
E, com apenas cinco Plenárias realizadas, o Fórum já tem motivos para comemorar. Pautas importantes vêm sendo discutidas como a construção e o compartilhamento de informações e indicadores sobre a Cultura, além da criação de Programa de Financiamento específico para a Região Norte. O Governo Federal por sua vez tem acompanhado todas as reuniões, com representantes do Ministério da Cultura, através do Escritório Acre/Rondônia, da Superintendência da Região Norte e de diversas Secretarias do Ministério.
Os resultados positivos dos cinco primeiros encontros já começam a aparecer. Gestores que nem se conheciam, hoje têm o Fórum como um espaço que cria as condições necessárias à articulação, construção e integração de políticas culturais - capazes de contribuir para o fortalecimento cultural da região. Em prol de um objetivo comum, os estados nortistas unem forças, trabalhando juntos para:
• Proteger e promover as identidades, as memórias e a diversidade cultural da Região Norte;
• Contribuir para a construção e o fortalecimento de políticas intersetoriais, de modo a integrar as políticas de cultura com as demais políticas do município, do estado e do governo federal;
• Ampliar os mecanismos de produção, difusão e acesso a bens culturais;
• Fomentar o desenvolvimento de uma economia criativa;
• Qualificar agentes, produtores e gestores de cultura.
Eurilinda Figueiredo
Diretora Presidente da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil – FGB
Órgão Gestor da Cultura de Rio Branco - Acre
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